
Novas funcionalidades: relógios conectados e inteligentes
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O tempo é um conceito muito importante no esporte. Um milésimo de segundo pode representar a quebra de um recorde mundial ou a perda de um pódio. Por isso, o relógio faz parte do dia a dia do atleta, tanto amador como profissional.
Nos últimos anos, com a evolução da tecnologia, esses acessórios mudaram bastante e têm cada vez mais funções, o que pode até acabar confundindo quem está em busca de um novo relógio. Além das categorias de relógios masculinos e femininos, entram na procura termos como relógio digital e smartwatch, por exemplo, ou marcas de luxo como Rolex e Omega.
Tecnologia vestível: o futuro dos relógios de pulso
Os smartwatches (relógios inteligentes, em português), também chamados de wearables (em tradução livre, vestíveis), são os queridinhos do momento, com funcionalidades que facilitam muito a medição dos treinos esportivos. No geral, eles se conectam com smartphones e fones de ouvido por bluetooth e se tornam uma extensão dos outros dispositivos.
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Quais as funções do smartwatch?
Além de ver as horas, pelo smartwatch é possível atender ligações, receber mensagens e escolher as músicas que o atleta vai escutar enquanto se exercita. Para quem pratica esporte, a função cronómetro é só uma das medições que ele oferece. As opções variam de acordo com as marcas e modelos, mas alguns desses relógios permitem programar os treinos de várias modalidades e fazer as medições da performance desejadas.
Para quem é fã da Apple e tem iPhone, o Apple Watch SE é uma ótima escolha. O dispositivo, além de registrar treinos, monitora o sono e toca música.
Outra função bastante procurada pelos esportistas nos relógios é o GPS. Quem pratica atividade ao ar livre, pode rastrear o percurso pelo relógio, com marcações de distância, altura e velocidade. Em alguns casos, é possível até compartilhar o trajeto em tempo real com amigos e familiares para ter mais segurança durante o treino.
Quem quer um aparelho movido à energia limpa pode apostar no Garmin Fênix7S Solar, com tela touch screen e possibilidade de monitoramento de vários esportes diferentes. Outra opção para marcar sua performance é o Xiaomi Redmi Watch 2. O relógio tem mais de 100 modos esportivos, bússola eletrônica e tela touch.
Relógios movidos a energia solar e outros avanços em energia limpa
Se antes, um dos principais critérios de escolha dos relógios era se o modelo era masculino ou feminino, hoje entram muito mais variáveis na hora de definir o acessório. A fonte de energia é uma delas.
Nos relógios movidos a energia solar, qualquer fonte de luz, inclusive a artificial, é transformada em energia elétrica por meio de placas fotovoltaicas para fazer o aparelho funcionar. Esse acessório usa uma bateria recarregável, que guarda essa energia que foi convertida para que ele funcione. O tempo que leva para carregar depende muito do modelo e da marca do relógio, mas em geral algumas horas são suficientes para fazê-lo marcar as horas (e fazer outras funções) por meses.
Outra fonte de energia limpa já usada em relógio é a eólica. Em 2011, o designer francês Julien Moïse criou o Eole, um relógio de pulso equipado com uma espécie de turbina que ao ser soprada o fazia acender o visor. A invenção era apenas um produto-conceito e não está disponível para venda no mercado.
A fonte de energia mais comum nos relógios segue sendo as baterias. No caso dos smartwatches, elas costumam ser recarregáveis e os aparelhos podem ser conectados à tomada, como os celulares, para poderem ser usados novamente. Já os relógios digitais mais simples costumam ter como fonte de energia baterias que precisam ser substituídas, em média, a cada 2 anos, de acordo com o uso.
A importância da tecnologia para a precisão dos relógios
Existem basicamente 2 tipos de mecanismos para fazer o relógio funcionar: o mecânico, no qual uma mola ativa as engrenagens, e o a quartzo, em que as vibrações do cristal fazem mover os ponteiros ou mudar o visor digital.
A tecnologia a quartzo surgiu nos anos 1970 e foi essencial para aumentar a precisão dos relógios. Até então eram usados apenas mecanismos mecânicos, sujeitos a muito mais fatores de interferência. As peças de metal sofrem alterações com a mudança de temperatura, por exemplo, o que pode atrasar ou adiantar o acessório de acordo com o ambiente. A proximidade com objetos magnéticos também pode influenciar a precisão dos acessórios. Para se ter uma ideia, os relógios mecânicos adiantam ou atrasam cerca de 1 décimo de segundo por dia, enquanto os a quartzo, apenas 1 milésimo.