Como acontece a disputa da Superliga de Vôlei Feminino
Descubra todos os detalhes sobre o torneio mais relevante do calendário brasileiro de vôlei, que reúne os 12 melhores times do país
No Brasil, o torneio mais prestigiado da modalidade é a Superliga Feminina de Vôlei. Ele reúne as 12 maiores equipes do país em confrontos extremamente disputados e de alto nível.
Recheada de grandes times e jogadoras, a liga se destaca quando o assunto é qualidade técnica e espírito competitivo. Por lá, é onde as atletas a cada rodada tem a chance de ganhar o maior título nacional do esporte feminino.
Se quiser descobrir outras informações do tema, confira neste texto todos os detalhes desse torneio, curiosidades importantes e conheça um pouco mais sobre a competição que faz a torcida vibrar.
Formato e duração da competição
A Superliga Brasileira de Voleibol Feminino é a competição número um nacional de clubes da modalidade no Brasil. É o palco de grandes jogadoras que em várias partidas demonstram suas habilidades em quadra.
Por regra, o torneio tem uma duração média de seis meses, geralmente atravessando de um ano para o outro. A edição atual teve início em 16 de outubro de 2024 e está prevista para se estender até abril de 2025.
No total, são 12 times de Superliga Feminina. Essas equipes são as melhores do voleibol feminino brasileiro e se enfrentam em uma série de fases, começando com a classificatória, seguida por playoffs e, eventualmente, a disputa pela final.
As agremiações que participam dessa competição são de várias regiões do Brasil. Por isso inclui clubes tradicionais e muito fortes, como o Osasco São Cristóvão Saúde, o Praia Clube e o Minas.
Quem se destaca nos primeiros estágios avança para os playoffs, onde os confrontos se tornam mais intensos, com jogos de melhor de três ou de cinco, dependendo da etapa. A grande final reúne as duas maiores equipes, que competem pelo título de campeã.
Primeira fase
Na primeira fase da tabela Superliga Feminina, todas as equipes se enfrentam em um sistema de pontos corridos, no qual cada time atua contra todos os outros, em jogos de ida e volta. Essa etapa tem o objetivo de classificar para os próximos estágios do torneio, como os playoffs.
O critério de pontuação é baseado no desempenho nas partidas. Ou seja, para alcançar o valor total possível, é preciso dominar o seu adversário por pelo menos dois sets de diferença. Por isso é importante manter um alto nível de concentração, já que os detalhes podem mudar o resultado final.
Em uma vitória por 3 sets a 0 ou 3 a 1, são dados os três pontos. Se for 3 sets a 2, apenas dois. No caso de derrota por 3 a 2, a equipe perdedora fica com um. Se o time for superado por 3 a 0 ou 3 a 1, ele não soma nada na tabela.
Em uma situação de empate na pontuação entre duas ou mais agremiações, os critérios de desempate geralmente incluem: número de vitórias, saldo de sets, de pontos e confronto direto. Os oito melhores colocados ao final dessa fase avançam para o mata-mata.
Playoffs
Após a primeira parte da Superliga de Vôlei, onde competem no sistema de pontos corridos, os times melhores colocados avançam para o estágio seguinte da competição: os playoffs. Eles são compostos por três etapas eliminatórias: quartas de final, semifinal e a grande decisão.
O mando, ou seja, a vantagem de fazer a disputa em casa em um embate específico, é definido pelo desempenho ao longo da fase inaugural. As equipes que tiveram uma pontuação superior têm o privilégio de atuar em seu ginásio nos momentos decisivos.
Isso significa o seguinte: quem terminar em primeiro lugar nos pontos corridos terá a oportunidade de jogar na sua quadra nas quartas. E o mesmo se repete nas semifinais e na final, se mantiver essa posição.
Esse sistema valoriza o desempenho durante as classificatórias, tornando a competição ainda mais intensa e emocionante, com cada jogo sendo determinante para a definição das campeãs.
Queda para a Série B
Ao término de cada temporada, as duas equipes com pior desempenho na fase de classificação são movidas para a Série B, a divisão de menor expressão da competição.
O rebaixamento ocorre com base no ranqueamento final da etapa de pontos corridos, e quem ocupa as últimas posições na tabela são os que enfrentam a queda.
Com isso, esses dois times perdem o direito de buscar a Série A na edição seguinte e são forçados a brigar por essa liga, onde concorrem por uma vaga de retorno ao topo do voleibol brasileiro. É a hora de vestir a joelheira para vôlei e demonstrar evolução.
Ao mesmo tempo, os da Série B, que se destacam ao longo de seu calendário, têm a chance de conquistar um espaço na próxima Superliga, substituindo as equipes que caíram.
Esse sistema mantém a competitividade e a emoção na liga, com agremiações sempre buscando uma vaga na elite, enquanto as da parte inferior da classificação tentam evitar o rebaixamento. Isso acaba criando ainda mais intensidade nas últimas rodadas do estágio classificatório, com disputas acontecendo em todas as partes da tabela.
Outros detalhes e curiosidades importantes
A Superliga impõe algumas regras específicas sobre a formação dos elencos. Um dos regulamentos mais importantes é o limite de jogadoras estrangeiras por equipe. Atualmente, cada time pode inscrever no máximo duas atletas não brasileiras na competição.
Falando de grandes clubes, o Rio de Janeiro é o maior campeão na modalidade feminina. São 12 títulos conquistados, o dobro de troféus quando comparado ao segundo colocado na tabela.
Confira outros vencedores:
Minas
O Minas é um clube tradicional no Voleibol brasileiro, tendo conquistado a Superliga feminina em seis oportunidades. É o atual campeão, vencendo quatro das últimas cinco edições do torneio.
Osasco
Logo em seguida, o Osasco figura na terceira colocação. São cinco conquistas, sendo a última na temporada 2011. Apesar de boas campanhas recentes, o gigante ainda luta para retomar os seus tempos de glória.
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